• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Radiocirurgia nos adenomas hipofisários. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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A radiocirurgia tem se destacado como uma opção terapêutica promissora no tratamento de adenomas hipofisários, tumores benignos que afetam a glândula hipófise. Essa técnica minimamente invasiva utiliza feixes de radiação altamente focados para destruir as células tumorais, preservando os tecidos saudáveis adjacentes. Sua precisão milimétrica a torna especialmente útil em casos de tumores pequenos ou localizados próximos a estruturas críticas, como nervos ópticos e vasos sanguíneos.

A principal vantagem da radiocirurgia em relação à radioterapia convencional é a entrega de altas doses de radiação em uma única sessão, o que reduz o tempo de tratamento e minimiza o impacto na rotina do paciente. Além disso, a radiocirurgia apresenta menor risco de complicações em comparação com a cirurgia aberta, sendo uma alternativa valiosa para pacientes com contraindicações cirúrgicas ou, em casos de resquícios tumorais após procedimentos invasivos.

Estudos clínicos têm demonstrado a eficácia da radiocirurgia no controle do crescimento tumoral e na redução da produção hormonal excessiva em adenomas hipofisários funcionantes. As taxas de sucesso são comparáveis às da cirurgia, com a vantagem de menor morbidade e recuperação mais rápida em casos de resquícios tumorais ou contra indicação da cirurgia pelas comorbidades. No entanto, é importante ressaltar que a radiocirurgia não é indicada para todos os casos, sendo fundamental a avaliação individualizada por uma equipe multidisciplinar para determinar a melhor abordagem terapêutica.

Apesar dos benefícios, a radiocirurgia em adenomas hipofisários ainda é uma técnica em desenvolvimento, com pesquisas em andamento para aprimorar seus resultados e expandir suas indicações. A longo prazo, espera-se que a radiocirurgia se consolide como um pilar no tratamento desses tumores, oferecendo aos pacientes uma opção segura, eficaz e minimamente invasiva em casos de pacientes com comorbidades clinicas que inviabilizam a cirurgia ou em casos de resquícios tumorais.

Em suma, a radiocirurgia representa um avanço significativo no tratamento de adenomas hipofisários, proporcionando uma alternativa precisa e eficaz à cirurgia convencional em casos selecionados. Com o desenvolvimento contínuo da técnica e o aumento da experiência clínica, a radiocirurgia tem o potencial de se tornar o tratamento de escolha para muitos pacientes, melhorando sua qualidade de vida e prognóstico.