• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Radiocirurgia: conheça essa técnica e a importância para o tratamento do TUMOR CEREBRAL

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A radiocirurgia é uma técnica de tratamento para tumores cerebrais e outras condições neurológicas que utiliza radiação de alta precisão para direcionar e destruir as células anormais no cérebro. É importante notar que a radiocirurgia não envolve cirurgia tradicional com incisões, mas sim a aplicação de radiação em doses altas e focalizadas. Existem várias formas de radiocirurgia, sendo a radiocirurgia estereotáxica e a radioterapia estereotáxica os métodos mais comuns.

Aqui estão alguns aspectos importantes da radiocirurgia e sua importância no tratamento de tumores cerebrais:

  1. Precisão: A radiocirurgia é altamente precisa na entrega da radiação, permitindo que as áreas-alvo sejam tratadas com doses terapêuticas precisas, enquanto minimiza a exposição de tecido cerebral saudável à radiação. Isso é crucial para a preservação da função cerebral e a minimização de efeitos colaterais.
  2. Opção não invasiva: A radiocirurgia é uma alternativa não invasiva à cirurgia tradicional, o que significa que não há necessidade de abrir o crânio. Isso reduz o risco de complicações, o tempo de recuperação e o desconforto associado à cirurgia.
  3. Tratamento de tumores inoperáveis: A radiocirurgia é frequentemente usada para tratar tumores cerebrais que não podem ser removidos cirurgicamente devido à localização crítica no cérebro ou outras complicações médicas. Ela também pode ser uma opção para pacientes que não podem passar por cirurgia devido a idade avançada ou condições médicas subjacentes.
  4. Controle de tumores malignos: Em casos de tumores malignos ou câncer cerebral, a radiocirurgia pode ser usada como parte do tratamento para controlar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas. Ela também pode ser usada após a cirurgia para eliminar quaisquer células tumorais remanescentes.
  5. Tratamento de metástases cerebrais: A radiocirurgia é uma opção eficaz para tratar metástases cerebrais, que são tumores que se espalharam para o cérebro a partir de outros locais do corpo. Isso pode ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente e prolongar a sobrevida.
  6. Monitoramento e planejamento precisos: Antes do procedimento de radiocirurgia, é realizado um extenso mapeamento e planejamento para garantir a entrega precisa da radiação. Isso envolve a criação de um plano de tratamento personalizado com base em imagens de ressonância magnética ou tomografia computadorizada do cérebro.
  7. Efeitos colaterais: Embora a radiocirurgia seja geralmente segura e eficaz, podem ocorrer efeitos colaterais, como fadiga, náuseas e inchaço temporário ao redor do tumor. Esses efeitos são geralmente transitórios e desaparecem com o tempo.

Em resumo, a radiocirurgia é uma técnica importante no tratamento de tumores cerebrais, oferecendo precisão, eficácia e uma abordagem menos invasiva em comparação com a cirurgia tradicional. É uma opção valiosa para pacientes com tumores cerebrais, metástases cerebrais e outras condições neurológicas que requerem tratamento focalizado e de alta precisão. Como com qualquer procedimento médico, a decisão de usar a radiocirurgia deve ser feita em consulta com uma equipe médica especializada que avaliará o caso individualmente e considerará todos os fatores clínicos relevantes.