A radiocirurgia é uma técnica médica que utiliza radiações ionizantes de alta precisão para tratar tecidos ou lesões dentro do corpo, com o objetivo de destruir ou danificar essas células de forma controlada. Ela não envolve cirurgia convencional, mas sim a administração focalizada de radiação.
Algumas das doenças que podem ser tratadas com radiocirurgia incluem:
- Tumores cerebrais: A radiocirurgia é frequentemente usada para tratar tumores cerebrais benignos ou malignos. Ela é uma opção especialmente útil para tumores inoperáveis ou aqueles localizados em áreas sensíveis do cérebro.
- Tumores na coluna vertebral: Tumores na coluna vertebral podem ser tratados com radiocirurgia para evitar danos aos tecidos circundantes.
- Trigêmeo neuralgia: Essa é uma condição dolorosa que afeta o nervo trigêmeo na face. A radiocirurgia pode ser utilizada para aliviar a dor crônica associada a essa condição.
- Malformações arteriovenosas (MAVs): MAVs são anormalidades nos vasos sanguíneos do cérebro. A radiocirurgia pode ser empregada para reduzir ou eliminar essas malformações.
- Acústico neuroma (schwannoma vestibular): Esses são tumores benignos que se desenvolvem no nervo vestibulococlear que conecta o ouvido interno ao cérebro. A radiocirurgia pode ser usada para controlar o crescimento desses tumores.
- Câncer de pulmão: Em alguns casos, pequenos tumores pulmonares podem ser tratados com radiocirurgia, especialmente em pacientes que não são candidatos à cirurgia convencional.
- Metástases: Lesões metastáticas, ou seja, cânceres que se espalharam para outras partes do corpo a partir de um tumor primário, podem ser alvo da radiocirurgia para controle localizado.
- Transtornos funcionais: Certos transtornos funcionais, como o tremor essencial ou a neuralgia do trigêmeo, podem ser tratados com radiocirurgia para aliviar os sintomas.
É importante notar que a adequação da radiocirurgia para um paciente específico depende de vários fatores, incluindo o tipo e a localização da lesão, a saúde geral do paciente e outras considerações clínicas. O tratamento deve ser planejado e administrado por uma equipe médica especializada, incluindo neurocirurgiões, oncologistas, radioterapeutas e outros profissionais de saúde.