Meningiomas parassagitais são, de todos meningiomas, os mais comuns e perfazem cerca de 21 a 31% destas lesões no compartimento intracraniano.
Cushing e Olivecrona classificaram estes tumores em 3 grupo conforme a localização e relação com seio sagital superior:
– Grupo anterior: situados entre a crista gali e a sutura coronal (14,8% a 33,9%)
– Grupo médio: situados entre a suturas coronal e lambidóide (44,8% a 70,4%)
– Grupo posterior: situados entre a sutura lambidóide e a tórcula (9,2% a 29,6%)
A localização mais comum dos meningiomas parassagitais ocorre adjacente ao terço médio do seio sagital superior, já os meningeomas parafalcinos ocorrem mais frequentemente no terço anterior da foice do cérebro.
Os meningeomas parassagitais apresentam crescimento lento e tipicamente produzem sintomas quando exercem efeito compressivo em estruturas adjacentes, além de edema. São diagnosticados incidentalmente em 2 à 14% dos casos.
Meningeomas do 1/3 médio tendem a produzirem sintomas mais precocemente do que os dos terços anterior e posterior, devido a relação dos primeiros com o córtex eloquente adjacente.
Manifestações clínicas
Os sinais sintomas dependem basicamente do tamanho e localização dos tumores. São sintomáticos em cerca de 75% dos casos.
– Crises epilépticas (42 a 46%): manifestação mais comum
– Cefaléia (26 a 42%)
– Déficits motores ou sensitivos (26 a 38,8%)
– Distúrbios visuais (8%)
– Papiledema (1,85 a 10%).