• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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MENINGIOMAS Parassagitais

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Meningiomas parassagitais são, de todos meningiomas, os mais comuns e perfazem cerca de  21 a 31% destas lesões no compartimento intracraniano. 

Cushing e Olivecrona classificaram estes tumores  em 3 grupo conforme a localização e relação com seio sagital superior:

– Grupo anterior: situados entre a crista gali e a sutura coronal (14,8% a 33,9%)

– Grupo médio: situados entre a suturas coronal e lambidóide (44,8% a 70,4%)

– Grupo posterior: situados entre a sutura lambidóide e a tórcula (9,2% a 29,6%)

 A localização mais comum dos meningiomas parassagitais ocorre adjacente ao terço médio do seio sagital superior, já os meningeomas parafalcinos ocorrem mais frequentemente no terço anterior da foice do cérebro. 

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 Os meningeomas parassagitais apresentam crescimento lento e tipicamente produzem sintomas quando exercem efeito compressivo em estruturas adjacentes, além de edema. São diagnosticados incidentalmente em 2 à 14% dos casos.

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 Meningeomas do 1/3 médio tendem a produzirem sintomas mais precocemente do que os dos terços anterior e posterior, devido a relação dos primeiros com o córtex eloquente adjacente.

 Manifestações clínicas

Os sinais sintomas dependem basicamente do tamanho e localização dos tumores. São sintomáticos em cerca de 75% dos casos.

– Crises epilépticas (42 a 46%): manifestação mais comum

– Cefaléia (26 a 42%)

– Déficits motores ou sensitivos (26 a 38,8%)

– Distúrbios visuais (8%)

– Papiledema (1,85 a 10%).