• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Herpes-zóster: por que você deve se preocupar com a doença depois dos 50 – Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Beneficência Portuguesa

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Herpes-zóster: Uma Preocupação Real Acima dos 50 Anos

O herpes-zóster, também conhecido como cobreiro, é uma doença viral que causa uma erupção cutânea dolorosa. A doença é causada pelo mesmo vírus que causa a varicela, e pode reaparecer anos após a infecção inicial, geralmente em pessoas com mais de 50 anos.

1. Fatores de Risco:

A idade é o principal fator de risco para o herpes-zóster. Acima dos 50 anos, o sistema imunológico começa a enfraquecer, tornando mais difícil combater o vírus da varicela zoster. Outros fatores de risco incluem:

  • Histórico de varicela: Pessoas que já tiveram varicela estão em risco de desenvolver herpes-zóster.
  • Sistema imunológico enfraquecido: Doenças como HIV/AIDS, diabetes e uso de medicamentos imunossupressores podem aumentar o risco da doença.
  • Estresse: Estresse crônico pode debilitar o sistema imunológico e contribuir para o reaparecimento do vírus.

2. Sintomas:

Os sintomas do herpes-zóster geralmente se desenvolvem em um lado do corpo, e podem incluir:

  • Erupção cutânea: Aparece como manchas vermelhas que se transformam em bolhas cheias de líquido. As bolhas podem causar dor intensa, coceira e formigamento.
  • Febre: Aumento da temperatura corporal, geralmente leve.
  • Dor de cabeça: Sensação de dor na cabeça, podendo ser intensa e pulsante.
  • Fadiga: Cansaço excessivo e falta de energia.
  • Dor muscular: Sensação de dor e rigidez nos músculos.

3. Complicações:

Se não tratado, o herpes-zóster pode levar a complicações graves, como:

  • Neuralgia pós-herpética: Dor crônica nos nervos afetados pelo vírus, que pode persistir por meses ou anos.
  • Problemas de visão: Se a erupção cutânea afetar os olhos, pode levar a problemas de visão, como cicatrizes na córnea.
  • Infecções: As bolhas podem se romper e infeccionar, necessitando de tratamento com antibióticos.

4. Prevenção:

A melhor forma de prevenir o herpes-zóster é tomar a vacina contra a doença. A vacina é recomendada para pessoas com mais de 50 anos, mesmo que já tenham tido herpes-zóster no passado.

5. Tratamento:

O tratamento do herpes-zóster visa aliviar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento geralmente inclui:

  • Medicamentos antivirais: Reduzem a duração da doença e a severidade dos sintomas.
  • Medicamentos para dor: Aliviam a dor e a coceira causadas pela erupção cutânea.
  • Cuidados com a pele: Mantém a área afetada limpa e protegida de infecções.

É importante consultar um médico ao primeiro sinal de herpes-zóster para iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Lembre-se: O herpes-zóster é uma doença séria, especialmente para pessoas acima dos 50 anos. A vacinação e o tratamento precoce são essenciais para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.