• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Erros comuns que prejudicam a saúde do cérebro, alerta Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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Diversos erros cotidianos podem comprometer a saúde do cérebro, mesmo sem que as pessoas percebam o impacto dessas escolhas ao longo do tempo. Um dos principais fatores apontados por especialistas é a negligência com o sono. Privar-se de noites bem dormidas afeta diretamente a memória, a capacidade de raciocínio e a regulação emocional, além de aumentar o risco de doenças neurodegenerativas como Alzheimer. O sono reparador é fundamental para processar informações, eliminar toxinas acumuladas no sistema nervoso e consolidar as experiências aprendidas ao longo do dia.

Outro erro recorrente é manter uma dieta pobre em nutrientes e rica em ultraprocessados. O consumo exagerado de açúcares, gorduras trans e aditivos alimentares prejudica a função dos neurônios e favorece processos inflamatórios crônicos no cérebro. A ausência de alimentos frescos, como frutas, vegetais, peixes e oleaginosas, reduz a oferta de antioxidantes e gorduras saudáveis indispensáveis para a saúde cerebral. Uma alimentação inadequada ainda pode contribuir para o surgimento de doenças metabólicas, como diabetes e obesidade, que aumentam significativamente o risco de prejuízos cognitivos.

O sedentarismo destaca-se como outro hábito nocivo para o funcionamento do cérebro. A falta de atividade física regular não só eleva os riscos de doenças cardiovasculares, mas também diminui a circulação sanguínea cerebral, prejudicando a oxigenação e a nutrição dos neurônios. Praticar exercícios regularmente é essencial para estimular fatores neurotróficos, responsáveis pelo crescimento e proteção do tecido cerebral, promovendo melhor desempenho intelectual e emocional ao longo da vida.

Além disso, o isolamento social e a baixa estimulação cognitiva são erros frequentemente ignorados, mas que impactam diretamente a saúde cerebral. Manter relações sociais ativas, buscar novos aprendizados e exercitar o cérebro com leituras, jogos, desafios intelectuais e novas experiências são fundamentais para fortalecer a plasticidade neural e retardar o envelhecimento do cérebro. Ao evitar esses erros comuns e adotar hábitos mais saudáveis, é possível preservar a memória, prevenir doenças neurológicas e garantir qualidade de vida com o passar dos anos.