• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Como a Obesidade Aumenta o Risco de 32 Tipos de Câncer – Fatos Revelados! Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Beneficência Portuguesa.

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A obesidade é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de pelo menos 32 tipos diferentes de câncer, como revelam estudos recentes. O excesso de tecido adiposo provoca um estado de inflamação crônica que favorece o crescimento celular descontrolado e a formação de tumores. Além disso, a obesidade altera o metabolismo hormonal, aumentando os níveis de insulina e estrogênio, hormônios que podem estimular o desenvolvimento de células cancerígenas em diversos órgãos.

Quanto maior o índice de massa corporal (IMC), maior é a probabilidade de câncer. Pesquisa realizada na Suécia acompanhou 4,1 milhões de pessoas por 40 anos e demonstrou que a cada cinco pontos adicionais no IMC, há um aumento de 24% no risco de câncer para homens e 12% para mulheres. Em particular, a obesidade está diretamente associada ao câncer de mama, cólon, útero, rim e fígado, mas estudos recentes também indicam ligação com tipos menos comuns, como melanoma maligno, cânceres das glândulas pituitárias, pênis e glândulas salivares.

Além do aumento do risco de desenvolver câncer, a obesidade pode piorar o prognóstico e a eficácia do tratamento. Pacientes obesos geralmente apresentam cânceres em estágios mais avançados, resultado do diagnóstico tardio e dificuldades no manejo clínico devido a limitações técnicas e preconceitos no atendimento médico. A obesidade pode também dificultar cirurgias, reduzir a tolerância a quimioterapia e radioterapia e impactar negativamente no sistema imunológico do paciente.

Combater a obesidade é fundamental para a prevenção do câncer e para melhorar os resultados de tratamento. Adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool são medidas que auxiliam a manter o peso corporal adequado e reduzir o risco de múltiplos tipos de câncer. O reconhecimento da obesidade como importante fator oncológico reforça a necessidade de políticas públicas focadas na prevenção e manejo da doença para diminuir o impacto da epidemia global de câncer relacionada ao excesso de peso.