A broncopneumonia bacteriana é uma infecção dos pulmões causada por bactérias, que pode provocar inflamação e acúmulo de muco e pus nos alvéolos — as pequenas estruturas responsáveis pelas trocas gasosas. Essa condição costuma surgir após uma gripe ou resfriado que não melhora ou piora com o tempo, e é mais comum em crianças, idosos e pessoas com imunidade reduzida. É considerada uma forma grave de pneumonia, exigindo diagnóstico e tratamento rápidos para evitar complicações.
Os primeiros sintomas da broncopneumonia bacteriana geralmente incluem febre alta, que pode chegar a 39°C ou mais, tosse produtiva com catarro espesso e amarelado, dores agudas no peito ou nas costas, calafrios e dificuldade para respirar. A respiração acelerada, falta de ar e cansaço excessivo também são sinais frequentes. Em casos mais graves, pode haver confusão mental, especialmente em idosos, além de suor intenso e mal-estar generalizado.
O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica, exame físico e exames complementares, como radiografia do tórax e exames laboratoriais para identificar o agente causador. O tratamento depende do tipo de bactéria envolvida, mas geralmente inclui o uso de antibióticos específicos para combater a infecção, além de repouso, hidratação e controle da febre. Nos casos mais severos, pode ser necessária a internação hospitalar para cuidados mais intensivos.
Prevenir a broncopneumonia bacteriana envolve manter uma boa higiene, evitar contato com pessoas infectadas, e estar atento às vacinas disponíveis, como a pneumocócica e a contra a gripe, que ajudam a reduzir o risco de complicações respiratórias. Reconhecer os sintomas logo no início e procurar atendimento médico imediato é fundamental para o sucesso do tratamento e para evitar a evolução da doença, que pode levar a complicações graves e até ao óbito.